quinta-feira, maio 29, 2008, posted by # 7 at 18:46
 
, posted by # 7 at 18:35
Pois é meus amigos, há pouco tempo atrás, quando aqui deixei o meu testemunho de um dia bem passado a jogar paintball, deixei também no ar o facto de ter recebido uma boa notícia.

Em primeiro lugar quero pedir desculpas às pessoas que até adivinharam o que era e às quais fui obrigado a manter segredo da situação. O facto é que queríamos primeiro ir ao médico e confirmar se tudo está bem.

Posto isto e como tudo está bem, resta-me apenas dizer :"VOU SER PAI OUTRA VEZ PÁ!!!"
É isso mesmo, outra estrelinha em ascenção já caminha a passos largos para, se tudo correr bem, fazer parte da nossa vida.
Aí vêm as dores de cabeça, as noites em branco, as birras por tudo e por nada, o acordar para dar comer e estou ansioso para que tudo isso chegue. Sei que a minha opinião vai ser outra quando estiverem realmente a acontecer estas peripécias, mas também sei que um dia mais tarde vou ter saudades de tudo isto.

Daqui a 4 semanas já vamos saber o sexo da minha ervilhinha e deve nascer entre a passagem de ano e o princípio de Janeiro.

A minha estrelinha vai ter um irmãozinho ou irmãzinha para brincar, brigar e conspirar contra os pais.
 
segunda-feira, maio 26, 2008, posted by # 7 at 21:37
 
, posted by # 7 at 21:10

Esta noite tive um pesadelo horrível. Talvez o mais realista e violento que tive até hoje, pois passei todo o dia a pensar no sucedido.

Encontrava-me parado de fronte a uma casa que tinha um grande hall de entrada, com chão branco e paredes de um cinza brilhante que reflectia sombras e curvas abstractas. Por cima da porta, em dourado, o nº 30.
Era noite e eu estava só. Entrei.

Sem saber como nem porquê, deflagrou um incêndio que rapidamente alastrou por toda a divisão em que me encontrava, cortando-me qualquer tipo de saída. Estava preso, encurralado. O calor.....o calor foi real demais para um sonho. A minha pele começava a arder e tudo o que pensava era em como sair dali, o mais rapidamente possível.
Recusei-me aceitar que o meu fim chegara de maneira tão repentina.

De repente, um barrote de madeira caiu em cima das minhas pernas, tornando impossível que me mexesse. O fumo começou a impedir-me de respirar devidamente.
À medida que a morte se aproximava, curiosamente não pensei em tudo o que iria perder. Nem na família, nem nos amigos, nada.

O ardor que se espalhava por todo o meu corpo era como mil alfinetes a entrarem na minha pele em simultâneo. Até o cheiro de pele queimada eu senti. A dor era tanta que parece que ainda a sinto.
De repente, resolvi desistir da vida. Deixar de me debater. Fechei os olhos, virei a cara para o lado e foi como que se um sono terrivelmente pesado se abatesse sobre mim. Foi tão tranquilo. Gostava que a realidade fosse assim tão serena.

O normal de acontecer agora, seria eu acordar para constatar que tudo não tinha passado de um sonho, ou pesadelo. Mas não, a saga continuou.
Depois de morrer, voltei a abrir os olhos e vi que estava num trilho escuro. Percorri-o e para meu espanto, encontrava-me agora diante do nº 30.
Cá fora, junto a mim, encontravam-se duas pessoas. Um rapaz e uma rapariga, que olhavam fixamente para dentro da casa maldita.

Não sei porquê, mas era suposto que entrássemos lá dentro. Olhei fixamente para o rapaz e, encolhendo os ombros disse-lhe : "A última vez que entrei nesta casa, morri."
Ao dizer isto senti um arrepio na espinha e aí sim, acordei de vez.

Passei o dia todo a pensar que iria morrer queimado. É estranho lembrar-se tão ao pormenor de um sonho. Até tenho calafrios quando penso na minha pele a arder.
 
domingo, maio 25, 2008, posted by # 7 at 00:22
 
, posted by # 7 at 00:06
Já há algum tempo que tenho vindo a constatar que, apesar de todo o meu cepticismo, existem realmente pessoas que lêem as minhas palavras e até se sentem de alguma forma retratadas nos meus textos.

Sinceramente, quando comecei a escrever, foi unicamente para desabafar tudo o que tinha reprimido dentro de mim, sem esperar que alguém se preocupasse ou perdesse parte do seu tempo a tentar interiorizar as demências do meu ser.

Porém constato, com alguma alegria devo dizer, que vocês estão por aí. São cada vez mais as pessoas que passam algum do tempo da sua vida no meu pequeno canto ideológico e isso faz-me sentir que não estou tão só como penso estar.
Compreendo agora que existem muitos outros como eu que, embora adaptados ao seu banal modo de vida, se sentem presos nesta invisível teia de pressões socialmente impostas.

De algum modo tudo isto me dá força e vontade de continuar a escrever, pois se o fazia unicamente para exteriorizar os meus sentimentos mais recônditos , sei hoje que vocês estão aí fora para me apoiar e realmente entendem ou tentam entender tudo o que sinto e transcrevo para aqui.

Sinto agora que não estou tão só como pensava e que atrás das minhas pegadas muitas outras se juntarão e juntos construiremos um caminho de luz, sem preconceitos ou normas socialmente impostas.

A todos vós que perdem tempo a ler o que escrevo......obrigado.
 
quinta-feira, maio 22, 2008, posted by # 7 at 23:54

Ultimamente tenho pensado muito sobre a vida que passei e a vida que tenho actualmente e chego naturalmente à conclusão que evoluí bastante.

Nem sempre foi fácil para mim, ou melhor, raramente tive facilidades, ao contrário do que muita gente possa dizer.
Nunca tive aquela infância normal que todos os putos têm e que consiste no simples e inquestionável amor dos pais.

Não vou obviamente relatar toda a minha vida e problemas neste texto. Vou apenas deixar uma breve marca do que foi a minha vida.

Entre pai ausente e mãe abusiva sempre me isolei de tudo e todos e talvez seja por isso que hoje sou como sou. Bruto, tímido, inseguro entre um vasto rol de defeitos que me recuso a enumerar.

Não sei como foi a vida de todos os outros meus colegas de escola e de rua, mas duvido seriamente que todos eles tenham sofrido os abusos físicos que eu sofri e que algum deles tenha passado fome, inclusive no próprio dia de aniversário.

Não sei porque resolvi escrever estas palavras hoje, referentes a assuntos que se passaram há tanto tempo, mas senti uma enorme vontade de o fazer.

Não foi fácil para mim. Entre tareias, castigos e agressões verbais, sempre tentei enquadrar-me o mais possível na dita normalidade do ser humano. É certo que conheci pessoas em situações piores que a minha, mas poucas.....muito poucas.

Por muitas asneiras que possa ter feito, nada justifica o modo como fui tratado, os castigos impingidos. Hoje vejo miúdos que fazem coisas bem piores do que as que fiz, a saírem impunes de tudo, ainda com o apoio dos pais.

Onde estavam os meus pais para me apoiarem quando eu mais precisava? A trabalhar, ocupados com outros assuntos muito mais importantes do que o crescimento dos seus filhos.

Tive o azar de ser orientado por pessoas que se preocupavam mais com a sua vida do que com a minha, e isso reflecte-se na minha personalidade actualmente.

Amo o meu pai, a minha mãe, nem tanto, mas certo certo é que a minha filha não terá o tratamento que eu tive.

Felizmente hoje tenho a minha casa, a minha família, o meu emprego. Não roubei, não bati, não abusei de ninguém.

Tive a força para me converter numa pessoa minimamente responsável e trabalhadora. Agora tudo farei para que a minha filha não passe pelos tormentos que me foram impingidos em criança. Fome, solidão, violência........nesta casa não.
 
, posted by # 7 at 01:42
 
quarta-feira, maio 21, 2008, posted by # 7 at 13:50
Dia 18 de Maio de 2008. 3ª corrida do Sport Lisboa e Benfica.
Apesar de ser sportinguista, para mim correr é sempre uma satisfação, independentemente de quem organize a prova.

Posto isto, assim que soube da realização deste evento, tratei de me inscrever, quanto mais não fosse para guardar mais uma medalhinha junto às outras que tenho.

Se analisar a prova por alto, posso dizer que não foi assim tão má, visto que o essencial num acontecimento destes é correr, mas, analisando mais ao pormenor, devo dizer que esperava mais, muito mais de uma prova organizada por um clube da dimensão do Benfica.

O abastecimento de água foi ridículo. Em todas as provas que fui até hoje, o abastecimento é composto de água e de bebidas revigorantes e durante vários pontos do percurso. Nesta corrida houve apenas um abastecimento, de garrafas de água das mais pequenas do mercado. Um é suficiente para uma prova de 10km, mas ao menos uma garrafita de meio litro. Pior, o abastecimento foi apenas suficiente para os atletas da frente. O meu pai e o meu sogro, que fizeram a prova naturalmente de forma mais descontraída, nem tiveram direito a qualquer água que fosse. O único vislumbre que tiveram desse precioso líquido, foram as poucas garrafas vazias dos atletas mais dianteiros que enfeitavam o chão de Lisboa.

A cereja no topo do bolo é o facto de, apesar de todos os atletas terem chip para controlo do tempo efectuado na prova, este ano não haverão classificações nem tempos oficiais devido a um problema informático.

Esperava muito muito mais de uma instituição que diz à boca cheia ser grandiosa e gloriosa. Espero que façam um mínimo esforço para melhorar no futuro.

Resta-me dizer que fiz um tempo razoavelmente bom (42 minutos) e que continuarei a participar em muitas mais provas do género, excluindo obviamente a do SLB.
 
sexta-feira, maio 16, 2008, posted by # 7 at 23:19


Hoje, 16 de Maio, vivi uma nova etapa da minha vida, em conjunto com um grupo de amigos, que embora pequeno, foi bom.

Descobrimos as maravilhas do paintball, esse desporto que embora seja uma espécie de simulacro de situações de guerra, é um simulacro doloroso, visto que quando as danadas das bolas nos acertam, acertam mesmo e com força.
Para o provar quase todos ou mesmo todos os elementos do grupo terão as suas nódoas negras e hematomas bem visíveis. Eu tenho-os de certeza, e pelo que vi, ate nem sou dos mais afectados.

Mas é assim, a dor faz parte e é um bom aliciante para que tentemos dar o melhor de nós.
A meu ver foi uma manhã bem passada, ainda que algumas pessoas se tenham baldado, umas com justificações lógicas, outras nem por isso. Mas esse assunto fica para um outro post, a ser publicado em breve.

Certo é que me diverti à brava e espero que todos os outros tenham sentido o mesmo.
Não pensei que fosse assim tão divertido, sinceramente.
Espero ter oportunidade de voltar a repetir e que da próxima vez seja com mais pessoas, com outro sentido de responsabilidade.

Ah, e hoje, 16 de Maio, ficará marcado como o dia em que recebi uma notícia que me deixou muito feliz. Mas esse assunto também terá de ser aqui gravado numa outra ocasião. Hoje foi só o paintball.
 
domingo, maio 11, 2008, posted by # 7 at 01:09
 
, posted by # 7 at 01:08
 
, posted by # 7 at 00:35
Encontro-me só. Uno e indivisível como alguém diria. Tudo é escuro e sombrio à minha volta exceptuando o brilho do monitor do portátil e o som dos Riding Pânico que flui através das colunas do pc.
Enquanto contemplo as curvas sombrias no meio da escuridão quase absoluta, penso na vida lá fora e no que sou suposto ser, quando interiormente sei que nada disso realmente interessa, pois se há alguma lei univesal, essa lei é que temos que ser nós próprios, independentemente do que todos dizem.
Se tenho que estar triste, deixem-me usufruir desse meu estado melancólico. Se por alguma deturpação da ordem natural da natureza me apetece estar alegre, permitam-me gozar desse momento raro e lindo.
Não peço muito a ninguém......apenas que permitam que as minhas emoções fluam naturalmente e instintivamente.
Certo é que há momentos em que penso que tudo e todos estão contra mim, mas o mínimo que peço é que entendam que nesses momentos poderei estar algo fragilizado, procurando assim alguém ou algo para bode expiatório, sem realmente querer mal a ninguém.
Neste momento porém, apenas quero usufruir do facto de estar só nesta escuridão reconfortante a pensar nos dilemas que a minha triste vida me apresenta e relaxar. Relaxar e deixar que a minha alma ascenda ao sítio mais alto e isolado possível, permitindo que assim me encontre a mim mesmo e que a minha mente se abra perante todas as intrigas que existem em meu redor.
Meu Deus, será assim tão difícil viver a vida que se quer? Será assim tão complicado rebentar com as barreiras sociais que nos são impostas quase à nascença e viver uma vida desafogada e livre de preconceitos?
Agora que revejo o que escrevi, chego à conclusão que sou melhor pessoa virtualmente do que em carne e osso, visto não saber exprimir os meus sentimentos e expôr os meus fantasmas a não ser aqui, neste canto onde me encontro sozinho na escuridão.
 
sexta-feira, maio 09, 2008, posted by # 7 at 12:32

Finalmente mudei-me. Posso agora dizer que tenho novamente o meu espaço, a minha privacidade.
Claro que o facto de tudo estar um perfeito caos faz com que me sinta meio perdido por entre tantas caixas, roupas sapatos, brinquedos e afins.
Tudo isto tira-me um pouco do sério, pois tenho um feitio que não me deixa funcionar bem no meio de excessiva confusão. Gosto muito de ordem nas coisas.
Os objectos são como as pessoas. Cada qual tem o seu sítio no mundo e quando se encontra fora do seu local apropriado, tudo se desgoverna.
Mas no final do dia, ainda que não saiba bem o que fazer a tanta tralha, estou em casa.
Agora o que me falta é paciência. Paciência para colocar tudo no seu devido lugar, para criar as condições necessárias para que haja o mínimo de conforto e bem estar cá em casa, para absorver os pequenos defeitos que vou achando todos os dias, visto ser muito picuínhas nesse aspecto.
Daí para a frente, bem, só o tempo o dirá, mas espero que possa afirmar convictamente que estou em casa finalmente.
 
segunda-feira, maio 05, 2008, posted by # 7 at 12:39
Não consigo compreender porque parece sempre haver algo em falta. Será que é por capricho, ou será que é bom ambicionar sempre subir mais um patamar?
Tenho tudo para estar bem, tenho tudo para ser feliz......ainda assim vivo com o constante sentimento de que preciso de mais. Mais liberdade, mais espaço, mais tudo.
Parece que estou constantemente a descobrir coisas que me fazem falta para me libertar e ser um pouco mais o verdadeiro eu. O mau de tudo isso é que por vezes essas coisas não são bem aceites pelos demais e como tal sinto-me reprimido, preso a uma falsa sensação de segurança em que tudo está no seu devido sítio, tudo é correcto e bem aceite.
Tenho quase tudo mas procuro muito mais. Pode ser que um dia ganhe a coragem para dar o salto para o desconhecido e ser quem realmente quero ser.
 
sexta-feira, maio 02, 2008, posted by # 7 at 23:12
Por norma associamos a solidão a pessoas que não têm ninguém ou quase ninguém em seu redor. A pessoas que vivem sós e afastadas de tudo o que as rodeia.
Por norma estamos enganados. A solidão não é algo exclusivo de quem não tem com quem falar. A solidão não é algo vivido apenas por quem vive só e afastado da dita sociedade coerente.

Todos podemos sentir essa triste emoção, ainda que por vezes, falando no meu caso, a solidão seja algo que nos faz querer dar mais de nós próprios, por forma a mostrar aos demais que nem tudo é preto e branco. Há outros rumos a tomar, outras vidas a viver.

A solidão é muitas vezes imposta por esta estranha sociedade que nos quer fazer crer que tudo o que nela está inserida é bom e irrefutável, e tudo o que provém do exterior da sua esfera real é mau e dispensável.

Somos ensinados a deixar os nossos sonhos de lado e as nossas fantasias são vistas como algo infantil e inapropriado aos dias que correm.

Quem aceita estas normas e regras e resolve levar uma vida dita normal, raramente se sente mal ou triste, mas quem, como eu, se recusa a crer que esta vida não é mais do que viver, respirar, comer, trabalhar e dormir, sofre muito. Sofre porque está em constante choque com tudo o que é moralmente e socialmente aceite pela maioria das pessoas que rastejam por este mundo. Sofre porque é reprimida a tal ponto que chega a questionar se os seus sonhos são ou não válidos numa sociedade que repudia a livre afirmação do ser humano.

Sinceramente, com tudo o que de bom tenho nesta vida, ainda me sinto só, pois todas as fantasias e desejos que tenho são vistos como meras infantilidades e caprichos.

Há um mundo enorme lá fora, cheio de movimento, ruídos, loucura. Ainda assim parece que vivo num deserto ideológico.

Acho que já era tempo de darmos mais espaço ao que nos faz sentir felizes e deixar o resto para segundo plano.
 
, posted by # 7 at 00:10
 
, posted by # 7 at 00:05
 
quinta-feira, maio 01, 2008, posted by # 7 at 23:52
Por vezes, quando conhecemos alguém, sentimos imediatamente aquele à vontade ou aquela desconfiança instintivos sem percebermos bem porquê.
Eu devo dizer que até há bem pouco tempo, fui uma pessoa que julgava os outros logo pelas primeiras impressões, e se em alguns casos acertei no carácter das pessoas, foram bem mais os que errei e que me levaram a afastar-me de potenciais amigos, pelo simples facto de os achar arrogantes, vaidosos, betinhos ou qualquer outra etiqueta que lhes possa ter dado nessa altura.

Felizmente entrei numa fase de mudança e até me comecei a relacionar melhor com pessoas que achava não serem suficientemente boas para mim.

Há que abrir os olhos, afinal, quem sou eu para julgar o modo de ser de outros? O que faço eu para ser o correcto em relação aos demais? Nada, nicles, népia.
Não há feitios iguais, apenas parecidos. E ainda bem que assim o é, pois caso contrário esta nossa miserável vida tornar-se-ia ainda mais monótona.
Apenas temos que dar tempo ao tempo e deixar que os outros nos mostrem o seu verdadeiro "eu" e só aí poderemos julgar, ou melhor, opinar sobre a sua forma de ser.

Óbvio que ainda assim existem pessoas com quem não gosto de me relacionar e reservo-me a esse direito. Posso não ter o direito de julgar os outros, mas ainda posso escolher com quem me quero e não quero dar.

O que aprendi com toda esta mudança na minha vida é que as primeiras impressões podem marcar muito, mas também podem não ser as mais correctas. Toda a gente pode ter um dia menos bom, em que a sua pior face surge perante os outros, e é por isso que temos que dar tempo ao tempo para conhecer as pessoas.
 
, posted by # 7 at 21:34

Raios. Este fim-de-semana grande vou passá-lo a trabalhar na obra da minha casa nova. Até aqui, tudo bem, tendo em conta que estou a trabalhar para mim e para a minha família.
O que me deixa realmente irritado e fora de mim são aquelas malditas escadas. AAAAAHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!! Já as montei e desmontei para cima de 4 vezes e elas continuam a não querer se aguentar firmes como seria de esperar. Mas que tenho eu que fazer para este tormento passar?

Já apertei, desapertei, subi, baixei, medi, furei, mas as escadas do demónio tendem em descair, em ficar tortas e outras coisas que me deixam a espumar de raiva.
Até uma broca se partiu dentro de um degrau.

Tudo o que tinha que correr mal deve ter acontecido hoje. Acho que vou ter pesadelos com escadas esta noite.

O meu consolo é que até já nem falta assim tanta coisa e tenho sérias esperanças de conseguir terminar as ditas cujas durante o dia de amanhã. Se tal não acontecer, o mais provável é ter um AVC, seguido de um ataque de raiva, terminando num ataque cardíaco.

Bem, pensamento positivo. Amanhã vou acordar com muita força de vontade e tudo correrá bem, senão, como o nosso grande Mourinho um dia disse, "alguém vai ter que pagar".
 
Emanuel Simoes

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