quarta-feira, julho 30, 2008, posted by # 7 at 12:31
 
terça-feira, julho 29, 2008, posted by # 7 at 09:46
Nunca somos suficientemente bons para agradar a todos. É um facto que constato sem surpresa mas com algum desalento.
Por mais que um indivíduo tente agradar a todos, nunca o conseguirá. Daí o ditado :"Não se pode agradar a Gregos e Troianos".

Até dá para entender, visto que todos somos unos e temos os nossos gostos variados, o que é bom para não cairmos numa monotonia desmedida que resultaria certamente do facto de concordarmos em absolutamente tudo.

O que não compreendo é qual o prazer daqueles que parecem estar sempre à espreita para ver o que fazemos, não para ajudar ou elogiar, mas para criticar e espezinhar. Parece que há pessoas que só estão bem consigo mesmas quando criticam tudo o que os outros fazem, mesmo que, secretamente, muitas vezes até gostassem de ser elas a ter certas acções.
Mas obviamente não se vão "rebaixar" a elogiar o trabalho ou acção efectuada pelo colega ou amigo. Não. Isso era humilhante. É bem mais fácil falar mal dos outros e elogiar apenas o que fazemos.

Para quê dar uma palmada nas costas do nosso semelhante dizendo-lhe que fez algo bem quando o podemos deitar abaixo criticando tudo o que faz?
As pessoas de quem falo, muito provavelmente nem sabem que é delas que falo. Este tipo de atitude está tão enraízado no seu ser que já não sabem agir de modo diferente e pensam sempre que estão a fazer o normal.

São como animais que se sentam, à espreita, esperando ver quando é o momento em que alguém ergue orgulhosamente aquele castelo, só para, de rajada, o desfazer por completo.
Deve-lhes dar uma satisfação enorme tentar destruir os sonhos alheios.
 
segunda-feira, julho 28, 2008, posted by # 7 at 12:51
 
domingo, julho 27, 2008, posted by # 7 at 18:40
 
, posted by # 7 at 18:19
Sempre se ouviu falar em pais que batem nos filhos. Uns, apenas com umas palmadas ou tabefes, outros, brutalmente, causando por vezes a morte dos mesmos.

Vê-se com mais frequência que a desejada, reportagens de pais que se encontram em julgamento por agressões graves aos seus filhos, e, com mais frequência ainda, vê-se a sua impunidade ao alegarem que nunca tiveram intenção, ou que não sabem o que lhes passou pela cabeça.
O pior não é estes pais apresentarem estas desculpas absurdas, o mau é o facto de quem tem o poder de os castigar, optar na maioria das vezes pelas penas suspensas e irrisórias.
Já temos direitos a mais. Quem rouba é constantemente ilibado, quem mata quase nunca tem o castigo adequado. Ao menos que protejam as crianças.

Sim, porque infelizmente para ser pai apenas é preciso ter relações sexuais. Infelizmente não há uma lei que proíba certos energúmenos de procriarem.

Sei por experiência própria que não é fácil criar um filho. Por vezes aquelas birras vindas de não sei onde não sei bem porquê tiram-nos do sério. Já dei por mim a cabecear a ombreira de uma porta por não saber o motivo de tamanha birra que a minha pequena fazia.
Mas bater? Bater nem aos animais. Bater é um acto primitivo de defesa, do tempo em que ainda era fundamental ter uma fogueira para nos aquecermos. Bater é para quem não consegue apresentar mais argumentos devido à sua falta de inteligência. Bater é para quem de forte não tem nada.

Talvez pense assim devido à infância que tive, mas, antes de bater à minha filha, preferia cortar a mão que se levantasse para o fazer.

Já passei por muitos momentos de nervosismo, noites sem dormir devido às birras e até já perdi as estribeiras, mas quando digo perder as estribeiras, refiro-me ao facto de já ter tido de gritar bem alto para fazer ver o meu ponto de vista.

Um olhar, um grito no momento certo pode ser muito mais eficaz que uma palmada. Não sou nada apologista de deixar os meninos fazerem o que querem, mas daí a bater-lhes. Isso é de cobarde.
 
sábado, julho 19, 2008, posted by # 7 at 23:58
 
, posted by # 7 at 23:40
Sempre me fez confusão estes chamados desportos em que o homem (ser racional capaz de prever todo um rol de situações a evitar) enfrenta a besta (animal irracional que apenas ataca por se sentir ameaçado).

É realmente de uma bravura imensa andar em cima de um cavalo, munido de uma ou duas farpas de metal e introduzi-las no dorso de um animal que, embora possante, nada percebe do que se passa em seu redor, quando de repente um grupo de humanos o decide lançar à arena, fazendo com que se sinta extremamente intimidado e ameaçado.

Já agora porque não inventar um novo desporto do género do lançamento do gato, ou tiro ao cão? Porque não uma competição para ver quem consegue torcer o pescoço ao maior número de porquinhos da índia no menor tempo possível?
Porque não alinharmos bebés de modo a podermos apedrejá-los, fazendo para isso apostas sobre quem atinge o maior número?

O único e sincero porquê que eu gostava de saber, é porque somos tão cruéis. Porque chacinamos toiros como se estes fossem criaturas demoníacas, quando não passam de animais que apenas tentam sobreviver num mundo triste e feio?

Quando vejo aquelas pessoas nas praças de toiros,todas emproadas e donas de seu nariz, todas snobs como se estivessem a presenciar algo grandioso, só me apetece gritar.
Querem ser bravos? Encham uma arena com 10 toiros e 3 homens. Voltem aos tempos romanos em que as feras eram em maior número que os homens. Não concordo com esses métodos, mas se algum homem saísse ileso disso, aí sim, teria demonstrado a sua bravura. Não em cima de um cavalo, munido de bastões pontiagudos de aço.

Querem ser bravos, vão para o boxe, seus maricas.
 
, posted by # 7 at 21:19
Ultimamente tenho dormido mal, mesmo mal.
Sonho inclusive que estou a trabalhar e que tudo corre pessimamente. Não sei o que se passa.
Penso que já fiz de tudo para me cansar a ponto de cair para o lado e dormir. Corro à noite, vou para o ginásio à uma da manhã, mas nada parece me cansar suficientemente para me fazer ter uma noite tranquila de sono.

Não sei se é algo a nível profissional ou algum distúrbio físico que possa ter.
Faço de tudo para ser saudável e para estar tranquilo a nível psicológico.
Não deixo que os comentários menos bons de terceiros me afectem como faziam há uns anos, tento ver as coisas na desportiva mesmo quando existem problemas, mas parece que nada resulta.

Por vezes chego mesmo a acordar com uma ansiedade tal, que o meu coração bate desalmadamente, embora não sabendo porquê.
Não entendo tudo isto, mas espero que passe depressa.
Preciso de dormir.
 
sexta-feira, julho 18, 2008, posted by # 7 at 13:01

Sabem qual a melhor maneira do mundo para acordar? Não? É normal.Não têm a minha estrelinha a iluminar o vosso caminho.

De algum tempo para cá, a minha pequena resolveu por autorecriação dar-me um grande beijão matinal seguido de uma festinha carinhosa na cara.
Onde aprendeu ela isso, não sei, mas que é maravilhoso acordar ao som de um barulhento "CHUAC" e logo a seguir sentir aquele abraço, lá isso é.

Parece de repente que tudo faz sentido. Respirar, levantar, sofrer, viver.
É um gesto tão simples mas que causa uma sensação tão maravilhosamente boa, que é quase impossível de a descrever.
Parece que tudo em redor pára e só existe aquele beijo, aquele abraço. É tão intenso que me deixa automaticamente um sorriso nos lábios, tenha dormido bem ou mal.

E agora pensem, daqui a uns meses vou ter tudo isto a dobrar.
Alguém gosta de mim, para me dar tudo isto.
 
segunda-feira, julho 14, 2008, posted by # 7 at 13:49
Este fim-de-semana portei-me como um verdadeiro veraneante e não fiz nada mais que curtir e relaxar.

Fiz grelhados no jardim, sentei-me a apanhar banhos de Sol e a ler um livro que já há algum tempo ando para acabar, fui para a piscina com a minha estrelinha, enfim, só boa vida.

Ando sempre stressado com o tempo e disponibilidade para fazer as coisas que penso ter que fazer. Organizar o computador, arranjar a minha hora diária para treinar, ter que ir comprar algo cá para casa. É sempre igual, sempre mais do mesmo. Sempre, menos neste fim-de-semana. Desta vez aproveitei mesmo.

Sexta-Feira já não trabalhei, por isso foi um pouco maior que o normal, mas se ficasse já de férias não me importava.
Retirei o stress da minha alma e concentrei-me apenas em fazer o que me apetecia, sem para isso ter que sair de casa.
Ficamos tão absorvidos com a errada ilusão de que temos que nos afastar de casa para relaxarmos, que acabamos muitas vezes por não aproveitar o que temos.

Parece que ainda sinto o calor do Sol no meu peito e o vento a aliviar o mesmo enquanto lia no jardim e ouvia a minha música.
As gargalhadas da minha pequena enquanto a empurrava na bóia dentro da piscina e o som dos pássaros por cima de nós.
Tudo isto na tranquilidade do nosso lar. Sem filas, sem buzinadelas, sem stress.
 
domingo, julho 13, 2008, posted by # 7 at 18:48
 
, posted by # 7 at 12:57

Olho em redor e chego à triste conclusão que vivemos num mundo em que existe cada vez menos respeito mútuo entre as pessoas.

Toda a gente está pronta a espezinhar quem quer que seja só porque está determinado que é dono e senhor da razão. Mas não só. Hoje em dia nem os mais pequenos têm aquele respeito que os da minha geração e ainda mais os de gerações anteriores tinham.

Os miúdos, nada temem, pois nesta ânsia de tentar ser um bom pai, todos os progenitores defendem os seus meninos e meninas com unhas e dentes, independentemente do sucedido.
Na rua, somos constantemente bombardeados com ofensas e buzinadelas de condutores psicóticos que nos mandam para aqui e para ali assim que erramos ou que eles pensam que erramos.

A nível mais pessoal, as pessoas deixaram de medir as palavras e são capazes de dizer tudo uns aos outros.
Uns ofendem-se com excessiva facilidade, outros, não têm noção do que dizem e só se ouvem barbaridades ofensivas saídas das suas bocas.

A cada dia que passa perde-se mais o sentido de respeito.
Já nada interessa a não ser o nosso umbigo.
 
quinta-feira, julho 10, 2008, posted by # 7 at 20:34

Já aqui deixei o testemunho em como vou ser novamente pai. Só não referi é que já sabemos o sexo do bebé. Adivinham? Difícil n'é? Especialmente com o título deste post bem aí em cima. É isso aí minha gente. É um pilinhas. Vem aí um novo membro do sexo masculino para integrar esta doida família.

Descobrimos isto há 15 dias quando fomos à consulta dos três meses. Aquele médico tem um olho cirúrgico.

Embora a minha mulher sentisse que era outra menina, ficou provado que o pressentimento estava errado.

O sacana estava completamente enrolado e quando o médico apertou mais com ele para ver se ele se esticava, o malandro virou-se de costas.
Mas a persistência do médico, que disse que não sairíamos dali enquanto não descobríssemos se era menino ou menina deu frutos. Após voltas e mais voltas, o pequeno lá deu a volta mostrando o seu pequeno pirilau.
Eu estava atrás do médico e da minha mulher, por isso ninguém viu a minha expressão de alegria, mas só me apetecia gritar YESSSS!!!

Daqui a 10 ou 15 anos, se ainda estiver em forma, já tenho companhia para as minhas corridas, voltas de bicicleta e quem sabe até idas ao ginásio.

A minha pequena estrelinha vai finalmente ter um protector mais ao nível dela. Vou ensinar-lhe a desancar tudo o que seja rapaz que se aproxime da irmã. Ah pois.
 
, posted by # 7 at 18:26
Ontem fiquei mesmo feliz. Mesmo mesmo, tal qual uma criança quando recebe aquele brinquedo tão desejado.

Há uns dias fui fazer os exames médicos periódicos no posto médico do local onde trabalho. Ontem, voltei para mais alguns testes, nomeadamente de visão e aos pulmões.
Esperei na sala destinada a isso mesmo e passado algum tempo lá ouvi o meu nome.

Já sabia que a doutora ia falar da minha visão, pois já há dois anos o tinha feito e eu, feito preguiçoso, ainda não tratei de nada.
Assim foi. Tenho um olho mais preguiçoso que o outro e convém que vá ao oftalmologista o quanto antes.

Mas é óbvio que não foi essa notícia que me deixou feliz. O que me deixou extasiado foi o resultado de todos os outros exames.

A médica perguntou se eu tinha alguma actividade física, eu disse-lhe o que fazia e ela obviamente aconselhou a continuar e não desistir.

Quanto aos exames, ela apenas referiu que todos os valores estão em níveis excelentes. Não há cá colesterol, nem diabetes. Os rins estão a funcionar impecavelmente muito por causa da água que bebo em abundância. Os pulmões estão um mimo, resumindo, a senhora (e sábia) doutora disse-me que sou um jovem de 30 anos que teve resultados de um de vinte e pouco.

É bom ver todo o meu esforço recompensado na minha saúde. Bom bom era que mais pessoas seguissem o meu exemplo e até o superassem.
Não há nada como ser saudável.
 
quarta-feira, julho 09, 2008, posted by # 7 at 16:28


Mais um dia mais uma prova concluída.
Este blog começa a estar repleto de posts referentes às minhas provas, e se tiver saúde, muitas mais irão ser referidas aqui.

Desta vez, como a imagem sugere, foi a corrida dos 510 anos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Foram 8 km desde o parque Eduardo VII até à praça do comércio, mas, enquanto participante de um número já bom de algumas provas, devo dizer que foram 8 km que valeram por 15. A subida que tivemos que percorrer começando na Rua do Carmo foi das piores que fiz até hoje. Cheguei a pensar que não iria conseguir, mas é óbvio que desistir, só desmaiando, não é?

Mas foi porreiro. Muita gente, algumas caras conhecidas de outras corridas e muito bom ambiente.

Chego à conclusão que já sou um apanhadinho da corrida. Isto porquê? Primeiro, porque já conheço montes de gente que como eu participa nestes eventos, segundo, porque quando acabei esta prova, constatei que agora, na minha zona, a próxima corrida é só em Setembro. Isso deixou-me mesmo triste. Que faço agora para além dos treinos?

Bem, mas o importante é que fiz um tempo porreirito. 32 minutos no total. Ainda não sei em que lugar fiquei porque ainda não publicaram nada na net. Vou continuar à espera, mas ainda assim, de certeza que me portei bem.
 
quinta-feira, julho 03, 2008, posted by # 7 at 12:01
 
, posted by # 7 at 11:58
 
, posted by # 7 at 11:37

Este post tem algo a ver com o último, dado o seu conteúdo ser similar, mas olha, apetece-me escrever sobre esta minha nova aventura.

O que se passou foi que, devido a ter tido que ir fazer uns exames ao hospital, por causa da operação à garganta, ontem não tive tempo para fazer qualquer tipo de exercício, pois da parte da tarde fui trabalhar até à meia-noite.
Ora isto não pode ser, não é? Fico logo a sentir-me mal por não ter feito nada, especialmente porque Domingo que vem tenho mais uma prova.

Posto isto, só havia uma solução, que era (e foi) ir correr depois do trabalho. Assim, saí à meia-noite e durante o caminho para casa vim sempre a pensar se não seria melhor estar mas é quieto. As pernas doíam-me, estava cansado e com sono. "é melhor sentar-me no sofá e comer qualquer coisa e amanhã logo vou", pensei eu. Mas depois o facto de estar a desistir de algo a que me propus começou a remoer-me e não pude ficar em casa.

Vesti-me, fiz uns alongamentos e lá fui. Noite espectacular para correr.
Apesar de estar cansado do trabalho, assim que arranquei parece que ganhei uma nova energia. Os aspersores a regar a relva foram um aliado bem vindo pois permitiram que me refrescasse em vários pontos do trajecto.

A princípio era para correr só 30 minutos, mas quando cheguei ao ponto de retorno, ia tão bem fisicamente que resolvi dobrar a parada. Foi muito fixe mesmo.
Quando cheguei a casa, depois do banho, nem me apetecia ir deitar. Estava cheio de pica.
Hoje quero ver se repito. Acho que me estou a tornar fã da corrida nocturna.
 
Emanuel Simoes

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