quarta-feira, fevereiro 28, 2007, posted by # 7 at 17:14


A minha vida? A minha vida são vocês as duas. São a minha estrelinha e a minha lua. A estrelinha trás alegria ao meu coração com a sua imprevisibilidade e boa disposição e tu, tu meu amor salvaste-me da tristeza da solidão em que me encontrava. Trouxeste a luz de novo para a minha vida e deste-me um rumo a seguir. Fizeste de mim um ser humano novamente quando tudo à minha volta se adivinhava negro. Vocês são a minha vida, a minha razão de viver. Mesmo nos momentos menos bons não consigo conceber a minha passagem neste mundo sem ser a vosso lado. A ti devo-te tudo: a paciência para aturar as minhas rabugices, a disposição para estares a meu lado nos momentos maus, a força que fazes para manter tudo no seu devido lugar.
Pela pequena tenho a obrigação de estar presente quando ela mais precisa, tenho a obrigação de ser forte para quando ela está mais fraca, tenho a obrigação de a proteger contra tudo e todos os que se atravessem no caminho da sua felicidade. Nunca soube tão bem ser obrigado a fazer tanta coisa.
 
segunda-feira, fevereiro 26, 2007, posted by # 7 at 19:10

Já há algum tempo que ando para colocar este post e geraram-se circunstâncias que provaram que já o deveria ter feito há mais tempo. Então cá vai.
Este espaço é como se fosse o meu cantinho, assim como o nome do blog sugere. O que aqui escrevo não é para ofender ninguém, porque quando assim o for, farei questão de o fazer de forma directa. Se alguém se sente ofendido ou lesado por algo que possa ter escrito, as minhas desculpas. Certamente que não foi essa a minha intenção.
Quanto ao facto de pensarem que estou triste com alguém ou que sou uma vítima desta sociedade e outras tretas desse género, meus amigos, o que escrevo é o que sinto no momento em que o faço. É um desabafo para com este meu amigo virtual. Não quero que pensem que para mim as pessoas não valem nada e que eu me sinto sem ninguém. Todos temos momentos menos bons. A minha maneira de lidar com esses momentos é refugiar-me na minha solidão. É um mau método? Talvez, mas é o único com o qual estou familiarizado, portanto, é o que utilizo. Tenho esperança que as pessoas que significam algo para mim, saibam disso sem a menor dúvida e espero também que entendam que isto é talvez a melhor maneira de me expressar e dizer o que penso.
 
domingo, fevereiro 25, 2007, posted by # 7 at 18:59
Dados adquiridos. Penso que há um ponto na vida em que todos somos vistos como uma certeza na vida de alguém, assim como vemos outros como uma certeza na nossa vida. Mas deixem que vos diga que só a família pode ser vista como um dado adquirido. Ninguém mais. Porque de um momento para o outro tudo se pode desmoronar à nossa volta sem estarmos minimamente à espera. Quando pensamos que temos aquela cumplicidade única e intrasmissível com alguém, aquela cumplicidade que nos faz partilhar segredos e confissões que mais ninguém saberá.....Knock knock wake up. Eis que descobres que afinal não és tão único para as pessoas como elas são para ti. Golpe duro? Certamente que sim, mas, que mais esperar num mundo onde as mentalidades mudam à velocidade da luz? Hoje és o mundo de alguém, amanhã apenas fazes parte de um vasto mundo cheio de pessoas mais importantes. Cumplicidade é apenas uma palavra que se usa no momento mas que na realidade está deturpada do seu real sentido. É como ter uma vida dupla, agora estamos aqui com opiniões 100% formadas, a seguir dizemos o contrário porque já nos encontramos noutro lugar.
Nada é adquirido, nada é garantido. O meu melhor amigo pode ter o seu melhor amigo que não eu e é assim a vida.
 
sábado, fevereiro 24, 2007, posted by # 7 at 14:09
"Such a lonely day, and it's mine, the most loneliest day of my life. " Conhecem a canção? Pois é. É pena é não haver só um dia assim em toda a nossa vida. Ou na minha, pelo menos. Parece que de quando em vez sou assombrado pelo fantasma da solidão. E não, não é menosprezar quem está à minha volta. É apenas uma sensação de solidão e impotência perante as coisas que me faz sentir distanciado de tudo e todos em algumas ocasiões. Mesmo tendo quem gosto em meu redor, por vezes sinto-me como que enclausurado numa cúpula inviolável da qual só poderei sair quando encontrar resposta para tudo o que me faz quebrar.
As dúvidas, os porquês,as hesitações, tudo parece cair em cima de mim em simultâneo, fazendo com que me feche neste mundo só meu e fique apático, levando a que as pessoas possam pensar que tenho algo contra elas.
Não é contra ninguém que não eu meus amigos. Se pareço distante, antipático, anti-social, as minhas desculpas, mas não posso deixar de ser assim. Por vezes tenho tendência a isolar-me neste meu canto e devo dizer que nem sempre é mau pois posso entrar em conflito comigo mesmo e ninguém sai magoado a não ser a minha pessoa. A solidão é deveras triste, mas não implica que seja sempre má.

 
quinta-feira, fevereiro 22, 2007, posted by # 7 at 18:50
Porque nos matamos deliberadamente? Não nos bastam as guerras, a poluição causada pelo nosso modo de vida consumista e destruidor, a tristeza no olhar de crianças que sofrem de doenças terminais sem sequer terem pedido para nascer? Não nos bastam as partidas prematuras de quem gostamos? A resposta é não. Temos sempre que fazer algo para tornar a nossa vida pior. Se o trabalho nos cansa, as más linguas nos frustram e nem tudo corre como desejariamos, há sempre a nossa saúde para arruinar. Puxa lá desse cigarrinho, que te vai fazer aliviar o stress, descomprimir de um longo dia...................e matar-te. Tirar-te de perto de quem gosta de ti e causar todo um sem número de sofrimentos. Se és pai, de certeza que o teu filho vai apreciar o exemplo degradante que lhe dás ao acender essa fonte de inúmero prazer que parece ser tão difícil de largar.
Não digo isto sem saber ou para ofender alguém em concreto. É apenas a minha opinião. Sei bem o que é fumar, pois também eu o fiz durante muitos anos. Sei também que deixar requer alguma força de vontade, mas sabem que mais? Eu consegui, sem medicamentos, sem crises. É por isto que nenhuma desculpa no mundo serve para o facto de consumir essa droga, principalmente quando sem têm filhos, esses pequenos seres que dependem de nós e por quem deveríamos fazer tudo por permanecermos o mais saudáveis possível durante o maior tempo possível. Porque nos matamos quando constantemente louvamos a vida? Porquê?
 
quarta-feira, fevereiro 21, 2007, posted by # 7 at 18:50
Pois é, os papás queriam ir fazer o primeiro carnaval da estrelinha na casa do norte, mas a piolha ficou doentinha. Doentinha e triste. Estava tão triste a minha pimpolha que só me vinham lágrimas aos olhos. Habituámo-nos ao seu sorriso constante e aos seus gritinhos estridentes, tanto que quando ela fica assim o meu coração encolhe e fico desnorteado por não ter capacidade para fazer algo que inverta a situação. Obviamente que o fim-de-semana prolongado ficou mais curto e regressámos às origens um dia antes do previsto. Felizmente agora a estrelinha já vai brilhando, ainda que não totalmente, pois ainda está doentinha. Mas melhores tempos virão e a minha estrelinha irá trazer felicidade a toda a gente com toda a sua alegria.
O papá gosta muito de ti e não quer que estejas triste filha.
 
, posted by # 7 at 18:24

Esta noite fiquei algo doente. Quando me levantei (às 05:30) para ir trabalhar, doía-me a garganta, o corpo estava também dorido e tinha alguma febre. Talvez tenha ficado assim devido à falta de descanso e sono que reina cá em casa.
Bem, com isto tudo despachei-me como sempre e lá fui eu para mais um dia. No trabalho o cansaço apoderou-se de mim. Andava devagar, sempre com a sensação de corpo dorido e cheio de vontade de me encostar a qualquer lado e dormir um pouco. Passou-se o dia e voltei para casa, na mesma, obviamente. Perante isto que fiz eu? Querem mesmo saber? Então cá vai. Fui à janela, vi que o tempo estava a ficar chuvoso, vesti uns calções e uma sweat e fui correr, mesmo a sentir-me doente. Sabem que mais? Estou a sentir-me lindamente depois da corrida. Moral da história: Em vez de nos queixarmos do cansaço e do stress e dos hospitais que fecham, talvez não fosse má ideia adquirir novos hábitos. Larguem o cigarrinho, deixem o comprimido na embalagem. Vão para a rua, respirem o ar, por muito poluido que ele seja....VIVAM, MEXAM-SE!!!
 
sexta-feira, fevereiro 16, 2007, posted by # 7 at 16:22







Após uma breve vista de olhos pelos meus mais recentes posts, cheguei à conclusão que este blog se está a tornar muito negativo. Por tal facto, resolvi mudar o rumo dos acontecimentos, logo "após a seguir" a ter visualizado a foto da minha estrelinha em mais um dos seus "royal baths". É que com um sorriso destes, quem tem tempo de ser infeliz? Quem pode ser negativo durante um dia inteiro, sabendo que à noitinha o espera um miminho destes? Só se for alguém cujo coração é feito de pedra e o meu não o é certamente. Aliás, o meu tesouro é o meu escape para tudo o que me transtorna. Se não fosse por ela certamente que já teria feito algo do qual me arrependeria em breve. Se tudo fosse tão simples de tratar como as birras da minha menina, em que basta um banho e dois patinhos de borracha, o mundo seria um lugar tão confortável.
 
quarta-feira, fevereiro 14, 2007, posted by # 7 at 17:03

A tendência normal do ser humano face às adversidades impostas pelos mais diversos problemas que surgem ao longo da vida, é pensar para si mesmo que se está certo e que os outros são uns ignorantes por pensarem de forma diferente da nossa. É mesmo assim. Por norma, dizemos que este e aquele são malucos sem nunca questionarmos se realmente não serão mais inteligentes que nós. A grande maioria das pessoas, quando se adapta a um modo de vida ou a uma opinião, ainda que formada por imitação, agarra-se a esse modus vivendis de tal maneira que nada nem ninguém de fora fará mudar o que quer que seja. Eu, por outro lado, sou dos poucos que penso e sei que em grande parte das vezes, sou eu quem está errado. Muitas vezes, ainda não acabei de expressar o que estou a dizer e já penso para mim próprio porque raio não fiquei calado. Sinceramente acho que os anormais não são os outros, mas sim eu. Anormal, no sentido de não ir no mesmo rumo que os outros, não seguir o caminho traçado pela maior parte das pessoas que me rodeiam. Existem inúmeras situações em que não me consigo adaptar ou mudar de atitude, fazendo com que me sinta deslocado. Não posso pensar que sou eu quem tem razão, quando, vivendo em democracia, a maioria ganha. A minha maneira de ser, as minhas expressões, tanta coisa que penso ter que mudar, no entanto não obtendo progressos. Tudo isto me faz sentir distante, tudo isto me faz sentir só.
 
sexta-feira, fevereiro 09, 2007, posted by # 7 at 22:22
Por vezes até gosto de dias chuvosos. Do conforto da nossa casa, do carinho de quem nos quer bem. Por vezes, até gosto de andar à chuva, só com os meus pensamentos. Mas hoje, hoje é um daqueles dias chuvosos em que o meu cérebro me leva inevitavelmente em direcção a tudo o que de mau já me aconteceu e à eventualidade do que poderá ainda vir a suceder. Hoje é um daqueles dias chuvosos em que só penso na razão do meu existir, se os que me rodeiam realmente querem o meu bem, ou se me julgam como um ser inferior. Hoje estou triste. Tudo é cinzento, os cantos tornam-se ainda mais sombrios, os maus pensamentos pairam sobre mim e nada parece fazer sentido. A vida, a morte, a felicidade, a tristeza, o amor, o ódio....a decepção. Todos temos dias assim, não é? Espero que sim, não para o mal dos outros, mas para algum alívio meu.
 
sábado, fevereiro 03, 2007, posted by # 7 at 19:09

Não, o líquido no qual a minha filhota se banha não
é a baba do seu pai. É mesmo águinha quentinha especialmente preparada para o banho real da minha estrelinha. E não é que a pirralha revelou ter tendências para sereia. Pode estar a fazer a maior birra do Universo e arredores mas, assim que entra na água, esquece tudo e é vê-la de sorriso nos lábios a chapinhar e a molhar o quarto todo aos pais. Acho que vou encomendar um colchão de água para a minha menina. Eh eh eh.
 
, posted by # 7 at 18:56
 
sexta-feira, fevereiro 02, 2007, posted by # 7 at 23:29

Já alguma vez se sentaram à mesa para mais uma refeição e pararam para pensar em como são abençoados por poderem usufruir de tal regalo? Já pensaram na hipótese de um dia perderem o vinho que bebem, os alimentos que comem ou a casa onde vivem. Não é assim tão difícil. Basta um passo errado na vida e tudo se perde. Nada é garantido a não ser que sejamos extremamente abastados. Ainda assim, seria bom termos consciência da sorte que temos em ter uma cama para nos deitarmos à noite, após um café com amigos depois de um belo jantar. Quantos não matariam por tal oportunidade? Não digo que tenhamos obrigatoriamente que contribuir para os menos favorecidos, mas ao menos que paremos um dia e tenhamos a coragem de agradecer a quem quer que seja que acreditemos por termos tais confortos e luxos. Se todos os tivesse, o mundo seria um melhor lugar.
 
, posted by # 7 at 23:15


Às vezes gostaria de dizer frontalmente às pessoas aquilo que sinto. Aquilo que elas significam para mim. Mas não o digo. Não sei porquê, talvez por vergonha. Não entendo bem o que se passa, mas espero sempre que todos os que me ajudam saibam o quanto eu estou grato por estarem presentes na minha vida. E acreditem que sem ajuda eu não seria metade do homem que sou hoje. Se há algo que valorizo nesta vida é a família. E não quero dizer apenas a família de sangue. Para mim, família são todos os que realmente se preocupam, ajudam e nos entendem, mesmo quando estamos errados e fazemos coisas estúpidas. Aí, mais uma vez, sou abençoado. Tenho uma boa família que se preocupa comigo e me ajuda nas horas difíceis. Tenho carinho quanto baste, ainda que às vezes sinta que não faça por o merecer. Espero que todos os que me ajudam a percorrer o caminho sinuoso da vida saibam o quanto eu estou grato. Vocês são tudo para mim, mesmo que não o diga frontalmente. Obrigado por tudo.
 
Emanuel Simoes

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