quarta-feira, novembro 19, 2008, posted by # 7 at 13:46
Descobri o segredo da felicidade. Aquele vazio que nos falta para que todos estejamos em sintonia, bem com os outros e acima de tudo com nós mesmos. E é tão fácil. De tão simples que é, torna-se absurdo o facto de não nos comportarmos de tal forma.

A única coisa que precisamos para levar uma vida melhor é simpatia. É sermos amigos não só dos nossos amigos, mas de todos. É querermos que toda a gente seja feliz, para nós mesmos também o sermos. É gostarmos de ver um sorriso na face de quem passa por nós, ao invés de um olhar triste, frio ou distante.
Basta termos um pouco de força de vontade, um pouco de luz interior, para poder passar o nosso positivismo a quem nos rodeia, sejam eles mais bonitos, mais gordos, mais ricos. Não interessa.

A inveja e a calúnia não vai fazer com que as pessoas mudem. Mais vale abraçar o facto de que estando contrariado, triste ou rancoroso, a vida torna-se difícil de aguentar.
Pelo contrário, se estivermos sempre dispostos a um incentivo, um sorriso, uma palavra de apreço, andaremos mais bem dispostos e sentiremos que tudo tem um lugar e um sentido.

Chega de vazio, chega de desejar mal ao próximo. Criticar é uma coisa, ter diferente opinião é saudável, agora, desejar mal e ser-se antipático não nos dará benefício algum.
Vamos parar com invejas, desejos maliciosos, falsas sensações de superioridade.
Não é o dinheiro ou o status que nos faz humanos. Não são as posses que nos fazem ser superiores. É a personalidade, a alma. É quem somos.

E porque não sermos todos simpáticos uns para os outros? Um sorriso custa menos que uma careta.
 
domingo, novembro 16, 2008, posted by # 7 at 00:46


That place in my mind
Is that space that you call mine

Where have I been all this time?
Lost enslaved fatal decline

I've been waiting for this to unfold (Good)
The pieces are only as good as the whole

Severed myself from my whole life
Cut out the only thing that was right

What If I never saw you again
I'd die right next to you in the end

I wouldnt let you walk away
Without hearing what I have to say

Slipknot
 
, posted by # 7 at 00:43
 
, posted by # 7 at 00:40
 
, posted by # 7 at 00:19
De todas as provas que fiz, cheguei à conclusão de que nunca tinha feito nenhuma em mato. Informei-me, descobri que haveria um crosse no Jamor, ainda por cima com inscrições grátis, e lá parti eu para mais uma aventura, numa modalidade até agora desconhecida para mim.
As expectativas não eram elevadas, visto que foi a minha primeira vez neste género de competição, mas, como nas outras provas, pensei sempre em ficar acima do meio da tabela.
Preenchi o formulário de inscrição, preparei-me com os meus treinos normais e lá chegou o dia 15 de Novembro de 2008.

Tive um bom almoço de massa por volta do meio-dia, visto que a prova se iniciou às 15:30.
Durante o almoço comecei a ficar nervoso e assim que terminei, lembrei-me de vir ver na net os resultados do ano anterior.

Fiquei estupefacto quando constatei que o fim da tabela era constituído por atletas que completaram os 9 KM em pouco mais de 40 minutos. Comecei a pensar se não seria melhor desistir, visto que ao contrário das provas populares,tal como as meias e minis das pontes e outras corridas afins, esta era uma prova maioritariamente para atletas federados. Pior fiquei quando, já no local da prova, me apercebi de que este era um evento para apurar 4 atletas para o europeu a decorrer na Bélgica.


Resumindo, dos poucos atletas que se apresentaram no local de partida, apenas 4 ou 5 eram meros amadores como eu. O resto era composto por uma "elite" de atletas que lá estavam com um único propósito: Ganhar para conseguir um lugar no europeu.

Sinceramente, logo após o arranque fulminante que presenciei, a minha idéia era desistir logo após a primeira volta. Correr no alcatrão é uma coisa, agora, correr em terra batida, com subidas enormes e descidas íngremes, isso é algo ao qual não estou minimamente habituado ou treinado para fazer.

Mas depois, ao concluir a primeira volta e ouvir os gritos (bem altos, diga-se) do meu sogro, pensei: "A minha mulher grávida do meu pequeno veio pela primeira vez ver-me correr, a minha estrelinha bateu palminhas quando passei, os meus sogros incentivam-me quando passo. Vou desistir? Só se as minhas pernas rebentarem.".
Corri, sofri, quase não conseguia respirar e inclusive levei uma volta de avanço do pelotão da frente. Ainda assim alguns atletas desistiram e consegui ficar à frente de outros 4. Parece pouco mas, ao contrário das meias-maratonas, onde participam milhares de pessoas, ali correram entre 30 a 40 atletas, maioritariamente profissionais.
Foram 9 KM percorridos em menos de 40 minutos. Apesar de tudo, um bom tempo para as minhas capacidades.

As minhas pernas levaram-me a consegui-lo, mas o incentivo de quem me apoiou ajudou-me tanto ou mais quanto a minha força de vontade.
 
quarta-feira, novembro 12, 2008, posted by # 7 at 18:44
Ao que parece, a época natalícia chegou.
Não deveria ser assim, mas a verdade é que, no dia 22 de Outubro, vi as primeiras árvores de Natal, à venda numa loja. Logo no princípio de Novembro, o centro comercial perto da minha casa já se encontrava repleto de decorações alusivas ao Natal, e passados poucos dias, já vislumbrei duas casas com iluminações montadas.

Não é por nada, mas ainda falta muito para o dia propriamente dito. Ainda sou do tempo em que os mais apressados faziam a árvore de Natal no primeiro dia de Dezembro e os restantes por volta do dia 8.

As pessoas queixam-se do stress, da falta de tempo para fazerem o que gostam, da forma como a vida passa sem quase se dar por ela, e depois comportam-se desta estranha maneira. Anseiam por tudo, querem que tudo chegue depressa.
Se estamos no Inverno, queremos que rapidamente chegue o Verão, assim que o calor se vai, pensamos logo no Natal. É sufocante a maneira como as pessoas querem que o tempo corra e depois criticam esse mesmo facto. Já não se tem calma para nada. A culpa não é dos tempos que correm, mas sim nosa, que fazemos com que o tempo pareça passar mais rápido do que realmente acontece.

Já assisti a uma corrida aos brinquedos, em que as pessoas, literalmente, se empuravam para ver se conseguiam levar tudo o que queriam. Como se a véspera de Natal fosse hoje, quando ainda falta bem mais de um mês.

O Natal deixou mesmo de ser uma altura em que estamos em família e passou definitivamente a ser uma celebração ao consumismo e ao exibicionismo. Todos querem dar as melhores prendas, esperando nada menos que algo equivalente. Todos querem passar por bons samaritanos, abandonando o que deveria ser o verdadeiro significado desta festividade que se avizinha.
O estar com a família, juntar as crianças, ouvir músicas natalícias, enrolar-se no cobertor, tudo isso passou para segundo plano.
Até a decoração da árvore de Natal começa a ser vista como uma competição.
 
domingo, novembro 09, 2008, posted by # 7 at 18:15

Infelizmente não posso afirmar plenamente convicto das minhas palavras que gostei do meu aniversário.

Ao que parece, as pessoas que eu esperava que se lembrassem que eu fazia anos tinham outros problemas em mente, mas também devo dizer que outras pessoas, das quais me encontro mais distante actualmente, me surpreenderam ao me desejar feliz aniversário.
Não é algo a que não esteja habituado, o facto de não se lembrarem do meu aniverário, mas, quando há um almoço marcado para festejar dois aniversários (o meu e o do meu sogro), seria de esperar que pelo menos algumas pessoas se lembrassem de me dar os parabéns antes da hora de cortar o bolo, hora essa em que toda a gente ficou constrangida por não me ter desejado feliz aniversário.

Está certo, já não sou nenhum menino que anseia pelas prendas do dia de aniversário, mas sabe sempre bem quando oiço um "feliz aniversário", quanto mais não seja pelo facto de sentir que as pessoas ainda sabem que eu ando por aqui.
Acho que cheguei ao plano existencial em que os que me rodeiam deixam de se incomodar comigo para dirigirem as suas atenções para outros assuntos.

Pelo menos hoje, a minha pequena princesa fez questão de se agarrar a mim com unhas e dentes. Deve ser uma espécie de sexto sentido.

Talvez este desabafo não seja mais que uma birra de um adulto insatisfeito, mas sabia bem que, na minha festa de anos, as pessoas soubessem que é o meu aniversário.
 
sábado, novembro 08, 2008, posted by # 7 at 18:09
 
, posted by # 7 at 17:58
Hoje é o meu 31º aniversário. Chegou então o momento em que a barreira dos trinta é transposta e começo a aceitar que os vintes já lá vão.

Não gosto da idéia de envelhecer. Não tenho a mentalidade requerida para aceitar esta inevitabilidade da vida de bom grado. Nem sequer tenho espírito para envelhecer.
Cada vez mais me apetece experimentar novas aventuras e ultrapassar novos obstáculos. Cada vez mais dou por mim a pensar em como é triste que tenha desperdiçado os meus vintes em saídas, vícios e loucuras. Cada vez mais adoro viver de modo saudável e aventureiro.

Não, não estou pronto para envelhecer, mas não tenho escolha. Ainda não me apareceu o Diabo para que possa vender a minha alma e ficar ainda mais tempo em boa condição física.
Quanto ao dia propriamente dito, tem sido normal. As prendas são boas. Quase todas para a prática de desporto, o que me deixa bastante satisfeito. Longe vão os tempos em que ligava a telemóveis, mp4, dvd's. Agora, se me querem ver feliz, ofereçam-me artigos desportivos. Pareço uma criança quando os recebo.

Infelizmente, hoje não vou correr, nem ao ginásio, nem andar de bicicleta. Gostava muito de ir, mas para isso teria que abdicar de tempo precioso para estar com a minha família, e hoje não o posso fazer. Mas fico com a pica toda para usar as minhas novas prendas.

E pronto, já está. Agora já sou trintão mesmo. Não há volta a dar.
 
Emanuel Simoes

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