sexta-feira, janeiro 25, 2008, posted by # 7 at 22:36

Ah pois. Felizmente a minha menina é rija como o aço e mesmo depois de nos ter deixado de rastos com o facto de ter ficado doentita, lá recuperou e continua a mesma maluquita de sempre.
É impressionante ver a diferença de uma semana para a outra. Há 8 dias estava tristonha, rabugenta, olhos chorões. Agora'´tá só com a pica toda. Ri, corre, canta, grita....um espectáculo.
Se eles são tão lindos assim, é uma pena terem que ficar doentes. Ficamos tão ou mais tristes que eles, temos (pelo menos eu tenho) vontade de esmurrar os médicos e enfermeiros quando os fazem chorar e toda a nossa vida parece ficar cinzenta e sombria. O que vale é que quando tudo passa, a sua energia contagiante absorve tudo e todos à sua volta.
 
terça-feira, janeiro 15, 2008, posted by # 7 at 08:51

Este fim de semana foi no duro.
E não o digo apenas derivado ao estado da minha pequena.
Desde a manhã de Sábado até ao fim do dia de Domingo, muito entulho se carregou de um canto para o outro, do chão para o carro de mão e finalmente para a camioneta que finalmente o levou. No meio de isto tudo ainda tempo para picar uma parede, destruir uns muros e voltar a carregar todo esse entulho. E isto nada foi comparado com o que ainda virá.
Óbvio que podíamos deixar o trabalho para os rapazes que lá andam a bulir, mas quanto mais fizermos, menos temos que largar no final, em termos monetários, certo?
Mas devo admitir que quando estamos a trabalhar para nós, a sensação é diferente de estar a desempenhar uma função para outrem.
Por isso o que temos que fazer é prepararmo-nos para o trabalho que aí vem, pensar que o mais difícil ainda NÃO passou e puxarmos pelo cabedal, porque afinal de contas, é a minha futura casa de que estou a falar. Eu, o trabalhador da obra ;)
 
segunda-feira, janeiro 14, 2008, posted by # 7 at 19:46

No final da semana passada, a minha estrelinha estava com uma tosse estranha e com a respiração mais afectada que o costume. Passou o fim de semana todo de uma forma estranha. Comeu mal, chorou muito e quase não se riu de nada. Tudo isso foi muito estranho, porque mesmo quando está doente, a minha pequena costuma ser bem disposta.
Até me aperta o coração olhar para ela e ver os seus olhos, normalmente brilhantes de alegria, cheios de tristeza.
O pior de tudo é que ela tem medicamentos a tomar, mas quando chega à parte do antibiótico, e para esquecer. Misturado no comer, no iogurte, no leite, à força....nada resulta. Ela dá por tudo.
Ainda assim, sempre na esperança de que melhorasse, lá se passou mais um fim de semana.
Hoje, depois de mais uma noite difícil, constatámos que ela não queria comer, respirava muito mal e estava muito tristonha. Resultado : Ida ao hospital logo pela manhã.
Depois de muito aerossol, exames ao sangue, remédios para baixar a febre e radiografias, ficámos a saber que o problema não é simples. Ou a menina toma o antibiótico a bem, coisa que está difícil, ou tem que ser internada para o fazer através da veia.
Escusado será dizer que só o pensamento da possibilidade da menina ficar internada nos faz vir as lágrimas aos olhos.
Isto está tudo de pernas para o ar. Ou ela fica melhor ou vamos passar por um mau bocado.
 
sábado, janeiro 05, 2008, posted by # 7 at 18:23



A passagem de ano até foi porreira. Só a famíla, sem stress, fogueira na rua.
Aproveitámos e fizémos um fim de semana prolongado para estarmos um tempinho afastados de casa.
Mas, para variar, nem tudo foi bom. A pequena apanhou conjuntivite logo no segundo dia, ainda que felizmente não a tenha atacado de forma tão violenta como quando foi na casa do norte. Ainda assim não foi nada bom, já para não falar na tosse constante. O que realmente valeu foi a bela da máquina dos vapores que atenuou a tosse e o grande sogro que aproveitou uma vinda a terras mais altas para levar o medicamento para a dita conjuntivite.
Depois disso, tudo melhorou para a pequena.
E assim foi, festejámos, comemos, bebemos, rimos.
Entretanto chegou o dia do regresso e lá viémos nós.
Com o passar das horas comecei a sentir algo no olho esquerdo, tipo um ardor. Ao fim do dia já não conseguia abrir bem o olho. No dia seguinte acordei sem conseguir abrir o dito e no dia depois já não conseguia abrir os dois. Resumindo, a pequena pegou-me a conjuntivite, doença que nem sequer me lembro alguma vez ter tido. Andava aí parecia um carocho, de olhos vermelhos e com cara de enjoado.
Isto de ser pai é tramado. Até com as doenças dos pequenos temos que levar.
 
sexta-feira, janeiro 04, 2008, posted by # 7 at 12:46

E quando te dizem "nunca digas nunca", mas tu tens a certeza do que fazes e sabes que nunca é nunca........think again.
Depois de mudarmos de casa a última vez, disse que nunca mais passaria por toda a loucura que uma mudança de casa acarreta.
Mil e uma caixas, copos e pratos a embrulhar, móveis para desmontar, voltar a montar, desmontar de novo em caso de erro, coisas, coisitas e coisinhas que por alguma razão desconhecida achamos que nos farão falta no futuro, ainda que as arrumemos no fundo daquela gaveta que nunca abrimos, desce escadas, sobe escadas, carrega sofás, máquinas, isto, aquilo, etc, etc, etc. Naahhhh. Eu não. Nunca mais passo por isso. WRONG. Mais uma vez tenho a casa cheia de caixas, completamente desarrumada, caótica e desordenada.
O que aconteceu ao nunca? Sei lá, por isso é que acho vou evitar usar esta palavra muitas mais vezes.
Tirando a azáfama toda, penso que quando finalmente assentarmos arraiais tudo terá valido a pena. Com a ajuda de alguns e a falta de ajuda de outros, lá conseguimos ou tornar real o sonho de encontrar condições para ir para a nova casa. A pequena terá mais espaço para brincar e nós teremos menos encargos a suportar. Talvez daqui a um ou dois anos já possamos sentir uma diferença substancial em relação a isso, mas enquanto tal não acontece, vá mas é a parar de escrever e bora lá empacotar, carregar, desmontar, bla bla bla. Ufff. Já estou cansado só de pensar.
 
quinta-feira, janeiro 03, 2008, posted by # 7 at 09:04
E aí está. Mais um Natal que passou e um novo ano que entrou.
De tudo o que de bom e de mau poderia referenciar relativamente ao Natal, vou incidir preferencialmente no facto de esta festividade estar a perder o interesse para os adultos da família em favor da criançola.

É mesmo assim, antes um gajo ainda ficava naquela de receber uma ou duas prendas fixes, festejar à grande com a malta, sentir o espírito da coisa e tal. Agora, ainda que seja tudo mais ou menos igual, preocupo-me mais com as prendas da menina, a roupa da menina, o comer da menina, do que em realmente relaxar e curtir o ambiente.

Acho que deve ser assim para todos, não é? O Natal, digam lá o que disserem, é para as crianças. Para os adultos é apenas uma desculpa para festejarem e para comprarem umas prenditas uns aos outros na vã esperança que o espírito de bondade entre todos realmente dure mais que uns míseros 10 dias.

Independentemente do verdadeiro significado do Natal, desejo sinceramente que TODOS sejam felizes sem que para isso passem por cima de terceiros.
 
Emanuel Simoes

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