sábado, outubro 22, 2011, posted by # 7 at 18:31









Bem, tendo em conta que cada uma das fotos acima postadas corresponde a diferentes eventos e treinos, é fácil de perceber que, se antes fazia questão de aqui deixar um relato (por muito pequeno que fosse) das minhas andanças, ultimamente ando preguiçoso.

Mas comecemos do princípio, como sempre.

Em Santarém, já há algum tempo, fui a uma prova de btt que se revelou aceitável e teve dificuldade qb. Faltou apenas alguns pormenores mais técnicos, mas nada que não se ultrapasse.

Mais tarde, a Corrida da Linha. Corrida essa que é uma continuação da Corrida do Tejo, na qual irei participar amanhã. Ou seja, a Corrida do Tejo começa em Algés e termina em Oeiras. Esta, começou em Oeiras e terminou em Cascais. Muito boa prova. Consegui pela primeira vez concluir os 10 km em pouco mais de 38 minutos.

Passando à frente. O mesmo grupo de atletas, mas uma prova mais dura. Meia-Maratona de Portugal, Ponte Vasco da Gama. Um excelente dia. Partimos cedo, conseguimos um lugar no início o que resultou no meu melhor tempo de sempre nos 21 km, até então: 01:23. Fiquei bem satisfeito.
Nos intervalos das provas, muitos treinos, principalmente a correr na serra e um passeio de bicicleta, do Montijo até ao Cabo-Espichel, com direito a almoço fornecido pela rica família, à chegada. Muito bom.

Alguns dias depois, a Meia-Maratona Ribeirinha, na Moita. Mais um belo dia de Sol, uma boa afluência de participantes na prova principal, e um novo melhor tempo batido: 01:21. Sinceramente, não estava à espera de conseguir tal tempo, mas a verdade é que me esforcei.

A última prova em que participei foi a Corrida do Sporting. Como foi a primeira vez que organizaram uma prova destas, estava algo receoso, até porque na 1ª vez que fui à corrida do Benfica, a organização deixou muito, mas mesmo muito a desejar.
Ainda assim, tinha que ir. Se fui a 2 do Benfica, enquanto sportinguista não podia faltar.
A verdade é que o evento superou todas as minhas expectativas. Mesmo muito. A organização foi excelente, as t-shirts técnicas, muito boas, abastecimentos até mais do que seriam necessários e um final dentro do estádio, onde poderíamos ficar a fazer alongamentos ou o que quer que quiséssemos. E ainda, mais importante, mais um melhor tempo: 10 km em 37 minutos. 

Amanhã, Corrida do Tejo, 10 km.
Parece que o tempo vai estar mau, mas vou para dar o meu melhor. 

Mesmo que não consiga um melhor tempo. Até porque não sou nenhum super-homem e a evolução não durará para sempre. Estou a ficar velhote e não o contrário.

Assim sendo, em termos de provas está tudo resumido e.......amanhã há mais.
 
, posted by # 7 at 16:49




Epá. Estava-me a esquecer de falar no Natal. Que mau da minha parte.
Bem, talvez eu me estivesse a esquecer disso por uma simples e pequena razão: estamos em Outubro e faltam 2 meses para essa data tão festivamente aborrecida.

Mas, o facto de estarmos a 2 meses do Natal, faz com que as pessoas ainda não pensem nele? Claro que não. Aliás, estou cada vez mais convicto de que mal terminam as férias de Verão, o povo começa desde logo a pensar no festim natalício.

E isso pode ver-se pela foto que coloquei no topo. Princípio de Outubro e já circulam folhetos publicitários para promoção de vendas de produtos alusivos ao Natal.

Cada ano que passa isto torna-se mais e mais ridículo. 

Pelos meus cálculos, mais 3 ou 4 anos e já teremos o prazer de observar banhistas na praia, envergando os seus calções e fatos de banho, juntamente com um vermelhíssimo gorro de Pai-Natal, em pleno Agosto.
Já agora, porquê desmanchar os enfeites, a árvore, desligar as luzes? Deixemos tudo como está e teremos Natal durante todo o ano.

O pior disto tudo é que, com a actual situação económica do país, o consumo desmedido passará a ser medido, e de que maneira.
 
, posted by # 7 at 02:05





Vamos lá a começar a escrever aqui algo então (novamente).
E que tema melhor que o que mais prazer me dá? Ou seja, desporto.

Entre meias-maratonas e corridas de 10 km, tenho tido um calendário bem preenchido no que toca a eventos desportivos. Pelo meio, os treinos. Este ano treinei mais duro do que em qualquer ano passado. E isso deveu-se em grande parte ao facto de ter arranjado um belo grupo de pessoal que resolveu abdicar do seu tempo de sofá e dedicar-se aos treinos, mesmo com condições adversas.
Neste caso, quando falo em condições adversas, refiro-me concretamente a dias em que as temperaturas rondavam os 35º e, ainda assim, ninguém se negou a arrancar. Uns percorreram mais km, outros menos, mas uma coisa é certa, 1 km percorrido é sempre melhor que uma hora deitado no sofá.

Estes treinos permitiram-me ganhar alguma resistência para com o calor e agora posso dizer que, mesmo quando as temperaturas são superiores aos 30º, saio para correr e sinto-me bem. De lembrar que, até há bem pouco tempo, sempre que o termómetro marcava 27º ou mais, eu simplesmente não ia correr. Não ia porque me sentia mal, os pés pareciam arder, os músculos doíam. Agora, nada. Completa adaptação às altas temperaturas.

Com esses treinos, comecei a ganhar gosto por uma nova vertente do atletismo (nova para mim, claro): o trail. Correr no mato, rochas, buracos, raízes, arbustos. Maravilhoso. 
Posso dizer que, hoje em dia, correr em estrada, na passadeira ou calçadão ou como o que lhe queiram chamar, só mesmo para treinar. Já não me dá grande prazer. Correr no meio da natureza, em contacto directo, respirando o ar que nos é fornecido por essa mesma natureza, é das melhores coisas que posso fazer. 

Tenho mesmo abdicado, e muito, da bicicleta, para me aventurar a correr no meio da serra.

E o prazer é tanto que, se nada me acontecer até lá, espero vir a ter o privilégio de entrar em provas de trail já no próximo ano.

São só 100 km a correr. Coisa pouca.
 
sábado, outubro 15, 2011, posted by # 7 at 00:06

Desde há algum tempo que tenho vindo a intensificar a minha actividade física, principalmente no que diz respeito à corrida ou atletismo. Tal ocorrência deve-se principalmente a dois factores: o facto de ter conseguido com que algumas pessoas começassem a praticar exercício físico, acompanhando-me, ou eu a acompanhá-las (qualquer uma é válida) e também o ter-me inscrito finalmente para fazer a minha primeira maratona.

Não sei se cumprirei os 42 km na totalidade, o tempo que aguentarei a correr, a minha condição no final desse dia, mas uma coisa é certa: estarei na linha de partida e, se realmente conseguir, será um dos melhores momentos da minha vida.

Mas não vou estar para aqui a falar do que poderá ou não acontecer, até porque detesto festejar por antecipação. Para dizer a verdade, se quando me inscrevi, a minha confiança em relação ao terminar a distância era pouca, a verdade é que depois de tantos treinos que tenho feito, tenho começado a pensar que se calhar até conseguirei. Talvez consiga essa proeza.

Depois disso, se ainda estiver vivo e de boa saúde, começarão as provas de trail. Centenas de km que terão que ser percorridos, por mato, para cruzar a meta. E isso sim, tem cativado a minha vontade. Correr na natureza, no meio de arbustos, pedras, rochas, lama.

Acho que, se antes era viciado em desporto, agora sou definitivamente parte do desporto. Pratico-o, sonho com ele, tenho uma constante vontade de estar na rua, a mexer-me, a viver.

Alguns dizem que sou maluco, alguns dizem que exagero, mas sinceramente, as críticas pouco mais fazem do que fomentar a minha vontade de evoluir.
 
segunda-feira, outubro 03, 2011, posted by # 7 at 13:43

Faz tempo que não escrevo, muito tempo. E não gosto de estar tanto tempo afastado da escrita, pois é através dela que vou sendo quem realmente sou, sem as fachadas a que tenho que me sujeitar, no dia a dia.

Mas a verdade é que me tem faltado inspiração. A verdade é que, muitas vezes, abro esta página e fico simplesmente a observar o piscar do cursor, sem que nada me surja na mente.

Parece que estou a regredir em termos de inteligência, que não sou capaz de me expressar como antes o fazia. E isso custa. Custa muito.

Mas nada mais posso fazer que esperar. Esperar que as palavras voltem a formar-se na minha mente e que, através delas, possa expressar a minha vivência, os momentos que vivo e o que penso enquanto os experiencio.

Portanto, espero, e vou continuar à espera. Até que a pouca massa cinzenta que tenho comece novamente a fazer o seu papel.
 
Emanuel Simoes

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