E ao sétimo dia da sua estada neste planeta....peguei-o ao colo. E soube tão bem, soube tão certo.
O seu pequeno corpo encostado ao meu, sentir a sua fragilidade e ao mesmo tempo estar ali para o proteger. Foi mágico.
Quando a enfermeira perguntou se eu tinha medo de o agarrar, disse-lhe logo prontamente que nem pensar. Medo de agarrar os nossos filhos? Isso é para quem ainda não sabe a maravilha que é ser-se pai.
Estes últimos dias têm sido de boas notícias e espero que assim continue até chegarmos ao auge da nossa felicidade, que consistirá na união de toda a família. Juntos no nosso lar.
Vê-lo assim, sem tubos, hoje nem marcas de adesivos tinha na cara, é tão bom.
A estrada da dor começa a ser cada vez mais pequena e já se vê, ao longe, a saída para a alegria.
Espero que seja antes do Natal, para dessa forma, pela primeira vez na minha vida, poder dizer sem receios que tive um Natal sagrado.
Ah, e quando estiveres a ler isto, meu pequeno, não te assustes com a máscara. O papá anda um pouco constipado e não pode correr o risco de tu também ficares doente.