domingo, fevereiro 12, 2012, posted by # 7 at 14:31

Depois do Duatlo do Jamor, em que participei com uma canelite, essa mesma lesão foi-se agravando, até que a dor chegou mesmo a tornar-se insuportável, impedindo-me mesmo de correr por um período de 8 dias.
Treinei ciclismo durante esse período, mas mesmo a pedalar, quando arrefecia, as dores eram intensas.
Estando inscrito na Maratona de Sevilha e faltando, na altura, apenas 2 semanas para a prova, posso afirmar que que fiquei extremamente preocupado com o facto da minha lesão estar a piorar, ao invés de estar a melhorar.
Quanto mais tentava que a dor desaparecesse, mais esta se fazia sentir. Se fosse correr, tanto o treino como o pós-treino me traziam mais e mais dores. Inclusive, apareceu-me um caroço na canela, justamente no centro de todas as dores que tinha e tenho.
Tudo me dizia para parar, para dar descanso. Tudo, menos o tempo que faltava para a maratona. Eu sabia que, se parasse, talvez a dor desaparecesse, mas, por outro lado, o meu treino iria por água abaixo. 
Como sou teimoso que nem uma mula, apesar de, após 8 dias sem correr, as dores serem ainda intensas, comecei de novo a treinar.

As dores fizeram-se sentir e, neste momento, ainda as sinto.
Mas uma coisa é certa, com dores ou sem elas, a Maratona de Sevilha é para, no mínimo, se começar.
Se a termino ou não, isso depois se verá.

Como disse Lance Armstrong um dia: "Pain is temporary. Quitting lasts forever."
 
Emanuel Simoes

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