terça-feira, março 03, 2009, posted by # 7 at 20:10
Hoje não foi um bom dia para mim. Aliás, quero ver se esqueço que existiram tais 24 horas no calendário.

Logo pela manhã, o pequeno Gabriel acordou aos berros, em vez de o fazer com a sua habitual boa disposição matinal. Fiz-lhe o leite mas nem isso o fez querer se acalmar.

Assim sendo, tomei a decisão de ir andar uma horinha a pé com ele. Nesses 60 minutos o rapaz finalmente calou-se e dormiu e eu aproveitei para fazer algum exercício, ainda que andar não seja o que mais gosto de fazer, devido ao pouco esforço produzido nesse acto. Mas pronto, saí de casa, o jovem acalmou, apanhei um Sol, nada mau.
Porém, assim que cheguei ao princípio da rua, o pirralho abriu os olhos. Deve ter algum sensor, pois ainda faltavam 200 metros para chegar a casa. Assim que entrou, abriu as goelas e assim ficou TODO o dia. Ora chorava, ora gritava, não percebi nada. Não era fome, não era fralda suja, nada.

Quando já estava praticamente rendido ao facto de que este dia não era dos melhores, por volta das 18 horas, a minha sogra disse que se eu quisesse ir correr ou ir ao ginásio, que não se importava de ficar com o bebé. Finalmente luz no fundo do túnel.
Acabei de lhe dar o leite, arrotou, deitei-o na espreguiçadeira e entreguei-o à avó.
Resolvi ir andar de bicicleta, ainda que já estivesse a ficar escuro. Lá fui.
Passados 3 quilómetros começo a sentir a bicicleta a fugir e aí constatei que tinha tido um furo.
Tantas provas, tantas descidas íngremes cheias de pedras afiadas, tantas quedas e nunca tinha tido um furo.

Logo hoje que o dia estava a correr tão mal, aconteceu isto.
Lá tive eu que vir a pé, ao frio e ao vento, directo para casa, conformado com o facto de que hoje é realmente para esquecer. E ainda não acabou o dia.
 
Emanuel Simoes

Criar seu atalho